terça-feira, 11 de abril de 2017

A PORTA DA FRENTE

A quantidade de médiuns que entram e saem dos terreiros em São Paulo e no Brasil, são enormes, alguns mudando para outro terreiro ou dando inicio a uma nova casa. Tenho certeza que este grande fluxo de pessoas ocorre para que haja uma reciclagem na religião e em função das afinidades entre as pessoas, assim como seus objetivos.

 minha intenção neste texto é retratar algumas situações que ocorrem  no processo de saída.

Nestes processos que envolvem mudanças, existe um tempero ardido, chamado de relacionamento pessoal, onde a religião diminui e crescem as deficiências de convivência. Estas mesmas deficiências darão abertura a um comportamento hostil envolto em um manto de mentiras e desentendimentos.

A partir dai o médium que se mostrou dedicado, ou aparentemente dedicado, vai forçar a sua própria saída pelas portas do fundo.

Começa agora uma seqüência de dissabores, problemas com os compromissos assumidos, desrespeito aos horários estabelecidos e um total descaso com os problemas da casa.

Temos ai um comportamento típico de quem quer sair, mas não tem iniciativa de verbalizar:

- EU QUERO SAIR!

Este comportamento sempre tem um final infeliz, seja pelo lado da casa, representada por um dirigente e também pelo lado do médium que acaba se queimando.

O pior neste cenário obscuro é o comportamento posterior onde o médium que saiu, sai falando da casa e quem ficou na casa, fica falando do médium.

Tudo isto deve ser evitado e tudo deve ser encarado como relacionamento pessoal e não religioso.

O desprendimento e a solução estão nas mãos de ambos os lados. O dirigente pode tomar a iniciativa e através do diálogo fazer com que o médium tome o seu caminho, já o médium também pode estabelecer um diálogo e seguir o seu caminho.

Em ambas as situações devem prevalecer à educação e a razão e não o sentimento e a emoção.

O dirigente não tem necessidade de uma conversa áspera com o médium na frente de outras pessoas e o médium não tem a necessidade de chegar no dia e na hora do trabalho, faltando vinte minutos para começar os trabalhos, dizendo:

-  Adeus vou seguir o meu caminho.

O terreiro não funciona somente no dia de trabalho e nós que vivemos entre as maravilhas da espiritualidade podemos nos beneficiar das maravilhas da tecnologia e usar um telefone, por exemplo:

 - Querido dirigente, gostaria de marcar um horário fora do dia de trabalho para conversarmos sobre a minha saída da casa...

E olha que nem doeu heim, mas, alguns vão argumentar que se criou uma relação de medo entre o dirigente e o médium e isso não será possível.

Daí eu pergunto, que tem mais medo nesta história? O dirigente tem medo de perder um médium ou o médium tem medo da suposta reação do dirigente?

Outros vão argumentar:

 - Sei que se sair ele vai me castigar fazendo trabalhos espirituais para mim...

Então, isso significa, que nos últimos anos você trabalhou com uma pessoa que faz trabalhos ruins para os outros, pois quem tem a insensatez de acertar o próprio médium, pode acertar quarquer um!

Outros vão se encostar:

- Está ruim, mas vou levando, um dia eu saio, ou procuro um outro lugar, vou jogar o meu amor próprio fora e vou esperar mais um pouquinho...

Céus!!!

Todos estes relatos são catastróficos, mas sei que é a realidade de muitas pessoas!

Apenas alguns conselhos para terminar:

Quer sair? Saia! Mas saia pela porta da frente e com a cabeça erguida. Não invente mentiras ou desculpas que você mesmo não conseguirá sustentar!

Não gosta do trabalho onde você está? Então saia e procure um outro trabalho, mas, saia de boca fechada e não cuspindo no prato que te alimentou nos últimos anos, porque se esta comida foi ruim, você se fartou dela nos últimos tempos, então, está ""ruindade" lhe é peculiar, ou, saia e abra um trabalho com o seu nome para que você possa sentir todas as dificuldades do dia-a-dia, e peço que se você tem esta dignidade, saia sem fazer confusão ou tentando por meios obscuros chamar a atenção dos antigos freqüentadores para que eles te dêem "atenção" no seu novo trabalho. Começar do zero é começar com assistência nova também! Quem senta na janela com o trem andando, pode muito bem cair!
É impressionante como é pequena a quantidade de dirigentes que estão presentes na inauguração das casas de seus "filhos"!
Ah, me desculpe, esqueci que você não convidou seu dirigente para a inauguração da sua casa nova pois você havia brigado, mentido e ido embora...

Aos Dirigentes: médiuns vem e vão, somente o trabalho fica. Faça do trabalho a alavanca determinante do seu trabalho.

Quem tem que sair que saia, mas que seja pela porta da frente!

quinta-feira, 6 de abril de 2017

BENÇÃO - CHICO XAVIER

Nasceste no lar que precisavas, Vestiste o corpo físico que merecias, Moras onde melhor Deus te proporcionou, de acordo com teu adiantamento. Possuis os recursos financeiros coerentes com as tuas necessidades, nem mais, nem menos, mas o justo para as tuas lutas terrenas.
Teu ambiente de trabalho é o que elegeste espontaneamente para a tua realização. Teus parentes, amigos são as almas que atraístes, com tua própria afinidade. Portanto, teu destino está constantemente sob teu controle
Tu escolhes, recolhes, eleges, atrais, buscas, expulsas, modificas tudo aquilo que te rodeia a existência. Teus pensamentos e vontades são a chave de teus atos e atitudes… São as fontes de atração e repulsão na tua jornada vivência.
Não reclames nem te faças de vítima. Antes de tudo, analisa e observa. A mudança está em tuas mãos. Reprograme tua meta, busque o bem e viverás melhor.
” Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim “.

quarta-feira, 5 de abril de 2017

TEXTO LINDO DE CHICO XAVIER

Antes de negar-se aos apelos da caridade, medite um momento nas aflições dos outros.
Imagine você no lugar de quem sofre.
Observe os irmãos relegados aos padecimentos da rua e suponha-se constrangido a semelhante situação.
Repare o doente desamparado e considere que amanhã provavelmente seremos nós candidatos ao socorro na via pública.
Examine o ancião fatigado e reflita que, se a desencarnação não chegar em breve, não escapará você da velhice.
Contemple as crianças necessitadas, lembrando os próprios filhinhos.
Quando a ambulância deslize rente ao seu passo, conduzindo o enfermo anônimo, pondere que, talvez um parente nosso extremamente querido, se encontre a gemer dentro dela.
Escute pacientemente os companheiros entregues à sombra do grande infortúnio e recorde que em futuro próximo, é possível estejamos na travessia das mesmas dificuldades.
Fite a multidão dos ignorantes e dos fracos, cansados e infelizes, julgando-se entre eles e mentalize a gratidão que você sentiria perante a migalha de amor que alguém lhe ofertasse.
Pense um momento em tudo isso e você reconhecerá que a caridade para nós todos é simples obrigação.     Psicografado por Chico Xavier pelo espírito de André Luiz, do livro Mãos Marcadas, por espíritos diversos

terça-feira, 4 de abril de 2017

O UMBANDISTA VERDADEIRO E O UMBANDISTA DE FINAL DE SEMANA


Por Sandra Pacheco

Dentro dos milhões de terreiros espalhados por esse país e pelo mundo, podemos encontrar casas cheias de “médiuns”, todos, ou quase todos, presentes no dia de sessão, afim de cumprir, por mais uma vez sua missão.

Entretanto, podemos identificar facilmente dois grandes grupos de Umbandistas: O Umbandista Verdadeiro e O Umbandista de fim de semana. Apesar de ser impossível verificar apenas na aparência em qual grupo determinado médium se encontra, as atitudes, os pensamentos, a preparação do adepto deixa claro sua classificação. Essa classificação deve ser feita intimamente por cada um que se diz “Umbandista”, colocando em uma balança seus atos.

Mas, genericamente, podemos defini-los dessa forma:

O UMBANDISTA VERDADEIRO, não deixa de ser umbandista quando os atabaques do terreiro silenciam. Ele continua vivenciando sua religião mesmo fora do templo sagrado. Pois sabe que é aqui fora que se deve por em prática todos os ensinamentos dados pelos guias na sessão.

O UMBANDISTA DE FIM DE SEMANA, além de reclamar da duração do trabalho, pois é cansativo ficar em pé algumas horas a cada semana, ou a cada quinze dias, deixa de ser umbandista com o término dos trabalhos. Não vê a hora de ir embora e voltar para sua rotina habitual. Quando indagado sobre sua religião, tem vergonha, esconde, mente ser de outra, e não faz questão nenhuma de por em prática aquilo que aprendeu.

O UMBANDISTA VERDADEIRO é aquele que se orgulha de sua religião, não teme assumi-la publicamente, ou ajudar aquele que precisa. É aquele médium interessado, que sempre busca aprender mais, questionar mais, buscando compreender melhor como funciona sua religião e a espiritualidade.

O UMBANDISTA VERDADEIRO tem amor à sua casa religiosa, pois entende que é nesse solo sagrado que seus Orixás e seus guias se manifestam, além de ser uma escola onde desenvolve sua mediunidade e aperfeiçoa sua moral. Busca auxiliá-la em tudo que precisa, tem zelo, tem capricho.


O UMBANDISTA DE FIM DE SEMANA lembra-se de seu terreiro apenas nos dias de sessões, e não se preocupa se tudo está em ordem, ou se a casa encontra-se em bom estado, pois, apenas quer “ficar” aquelas horas ali e ir embora.


O UMBANDISTA VERDADEIRO conta os dias para que chegue a próxima sessão. Programa sua vida incluindo os dias de trabalho, para que nenhum evento ocorra nesse dia, pois, trata-se de um dia sagrado. E quando chega o dia, o Umbandista verdadeiro desde o momento em que acorda, já está em sintonia com o astral superior, evitando o consumo de bebidas alcoólicas e fumo e fazendo seu banho de descarga, pois sabe que os irmãos espirituais já estão agindo em seu templo e em sua matéria. Precisa estar bem, para socorrer aqueles que lá estarão precisando de auxílio.


O UMBANDISTA DE FIM DE SEMANA quando nota que naquele fim de semana terá sessão, já faz cara feia e pensa “não acredito, isso de novo! Nem deu para descansar”. Qualquer motivo é motivo para não ir ao terreiro. Se o tempo está frio, chuvoso ou muito quente, não vai. Se “não está afim” arruma qualquer desculpa e não vai. Se espirrar, se pegar uma gripe ou resfriado leve, também não vai. E esquece-se, que muitos irmãos doentes procuram nossas casas em busca de alívio para seus males. Qual seria a lógica de um filho de fé não ir, se seria essa a oportunidade de encontrar sua cura? O Umbandista de fim de semana no dia de sessão age como se fosse mais um dia comum. Cultiva vícios, más palavras, más atitudes e intrigas. Não tem noção de que a espiritualidade já está agindo e que seu comportamento prejudica seriamente seu desenvolvimento.


O UMBANDISTA VERDADEIRO realmente acredita naquilo que professa. Sabe que a espiritualidade está em todos os lugares e tudo que faz, faz com fé e amor, pois tem a certeza que os espíritos estão ali e irão, de alguma forma, auxiliá-lo, mesmo não sendo da maneira que ele esperava. Não se desespera com as provações, com os contratempos, com as peripécias da vida, pois sabe que é nos momentos difíceis que realmente somos lapidados.


O UMBANDISTA DE FIM DE SEMANA duvida do que professa. Não tem certeza das manifestações. É aquele que acredita que sendo Umbandista, nunca mais terá problema de saúde, que nunca mais terá problemas financeiros. Quando tais problemas aparecem, revolta-se e mais uma vez põe em dúvida sua religião. É aquele que acredita serem as entidades verdadeiros “gênios da lâmpada”, que tudo que ele pedir e quiser, elas terão que dar. Acredita que não haverá mais contratempo e que não passará por provações, pois as “entidades não vão deixar ele sofrer”.

E você meu irmão de fé? Em qual grupo de Umbandista está?

Se está na dos Umbandistas Verdadeiros, parabéns, continua buscando o aperfeiçoamento de sua fé e cumprindo sua missão.

Mas, se você está no grupo dos Umbandistas de fim de semana, é sinal que algo em sua vida está errado. Ainda é tempo de mudar! Aproveite essa oportunidade, pois o Reino de Oxalá é grandioso e iluminado, mas temos que merecer estar lá. Todos podem lá chegar, desde que façam sua “reforma íntima”, mudando a maneira de agir e de pensar, confiando mais naquilo que professa, cultivando as coisas positivas, buscando a elevação e entendendo que a Umbanda é a oportunidade que Deus nos deu para corrigir nossos defeitos, livrar-nos de nossos vícios e alcançar o progresso espiritual.


Ainda há tempo! Avante filhos de fé!

domingo, 2 de abril de 2017

REMEDIO PARA TODOS OS MALES - CHICO XAVIER

Discutir não alimenta. Reclamar não resolve. Revolta não auxilia. Desespero não ilumina. Tristeza não leva a nada. Lágrimas não substituem suor. Irritação intoxica. Calúnia responde sempre com o pior. Para todos os males, só existe um medicamento de eficiência comprovada: continuar na paz, compreendendo, ajudando, aguardando o concurso sábio do tempo, na certeza de que o que não for bom para os outros não será bom para nós.

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Abençoemos aqueles que se preocupam conosco, que nos amam, que nos atendem as necessidades… Valorizemos o amigo que nos socorre, que se interessa por nós, que nos escreve, que nos telefona para saber como estamos indo… A amizade é uma dádiva de Deus. Mais tarde, haveremos de sentir falta daqueles que não nos deixam experimentar 
Chico Xavier

sábado, 1 de abril de 2017

COPO DE AGUA E SAL GROSSO PARA FILTRAR AS MÁS ENERGIAS

Bom dia pessoal, hoje aquie vou deixar uma dica minha que faço em casa e fui ensinado dentro do centro. Toda vez que recebemos uma vizita carrega de energias negativas, ou mesmo agente quando chegamos dentro danossa casa com muita energia negativa da rua, temos que canaliza-la oara algum lugar. Mais prático é o copo com sal grosso. Falando e lendo assim, vocês não medem o poder que o sal grosso tem, eu ja ví pessoas entrarem na minha casa e o copo ferver, esburrando. Bom o importante é que o como com o Sal canaliza toda a energia negativa, toda a inveja, e tudo de ruim que entra dentro da sua casa.
Vamos ao passo a passo como fazer:

Precisará:
-Copo Transparente
-Sal Grosso

Modo de fazer:

Pegara o copo e colocara o Sal até a metade do copo, após encherá até a borda de água, deixando mais ou menos um dedo ate está cheio, colocará ele em um lugar alto ou atrás da porta da entrada. Depois de sete dias voê tirará ele e jogará el agua corrente, abaixo um exemplo de provavelmente se vc receber muitas pessoas em casa como ele estará, pois ele irá ferver.

sexta-feira, 31 de março de 2017

ANTES DE CRITICAR, ENTENDA A SUA RELIGIÃO

Bem sabemos que há muito preconceito sobre a nossa religião Umbanda
Há tempos atrás nos era dado o nome pejorativo de macumbeiros e entre tantos outros que bem sabemsofrer ainda mais com o preconceito das pessoas.os.Ficávamos em silêncio, pois omitíamos a nossa própria religião por vergonha ou até mesmo medo de
Mas nunca paramos para ver quem realmente era os maiores preconceituosos.
Não era o católico, o evangélico, o mulçumano, o budista, o espírita, o seu vizinho ou até aquele que só criticava, mas não tinha ligação alguma com religião.
Mas sim aquele que carregava o dom da mediunidade você!!!
Você mesmo quantas vez foi perguntado.  Qual é a sua religião? E na hora da resposta aquele breve silêncio.
Silêncio esse para pensar se: eu falar que sou umbandista o que ele vai pensar sobre mim posso ser não visto com bons olhos talvez se afaste de mim ou até mesmo se aparecer uma oportunidade de promoção dentro da empresa não ser indicado.
E bem sabemos que isso não para por ai, pois as perguntas numa fração de segundo são as mais diversas possíveis.
Isso só para responder qual é sua religião.
E sem mais pensar respondemos sou católico que é o mais comum. Pronto respondido à pergunta.
Ufa ! que sufoco hein porem no seu interior bate aquela dor estou negando a minha religião e isso incomodava ou ainda incomoda nos dias de hoje.

Diga sem medo algum sou Umbandista!!!!

Faça como vemos muito irmão por ai com suas guias nos carros, adesivos, andando de camiseta com seus orixás estampados nela sem medo de ser julgado pela religião que é freqüentador.

Mas o titulo do texto não tem nada haver com isso correto?Errado tem e muito você conhecendo um pouco que seja  as outras religiões terá alguns argumentos para poder conversar sem ser a pedrejado no seu canto intelecto.
Porem  contudo conheça sua religião saiba o que significa esclareça nem que seja um pouco a curiosidade dos demais.
Estamos aqui para apreender e ensinar também, lembre-se sempre disso.A Umbanda agradece.
Texto de (Leonny Hipias)
Uma breve explanação de outras Religiões:

Catolicismo 

Vertente do Cristianismo mais disseminada no mundo, o Catolicismo é a religião que tem maior número de adeptos no Brasil. Baseia-se na crença de que Jesus foi o Messias, enviado à Terra para redimir a Humanidade e restabelecer nosso laço de união com Deus (daí o Novo Testamento, ou Nova Aliança). Um dos mais importantes preceitos católicos é o conceito de Trindade, ou seja, do Deus Pai, do Deus Filho (Jesus Cristo) e do Espírito Santo. Estes três seres seriam ao mesmo tempo Um e Três.
Há inúmeros santos católicos muitos são sincretizados com a nossa religião.

Culto Evangélico
Em meados do século xx precisamente pelos anos 50 surgiu o movimento que hoje é uma grande “potência” no meio evangélico brasileiro, os chamados NEOPENTECOSTAIS. Movimento que trouxe grandes inovações no meio cristão, com marcas próprias como ênfase em revelações diretas, curas, batalha espiritual e principalmente com grande ênfase de serem especialistas na doutrina do espírito santo ou como dizem serem “íntimos” com o espírito santo.

Hoje em dia há uma diversidade de templos evangélicos cada qual seguindo a sua doutrina.

O budismo
O Budismo é uma filosofia de vida baseada integralmente nos profundos ensinamentos do Buda para todos os seres, que revela a verdadeira face da vida e do universo.Quando pregava, o Buda não pretendia converter as pessoas, mas iluminá-las. É uma religião de sabedoria, onde conhecimento e inteligência predominam. O Budismo trouxe paz interior, felicidade e harmonia a milhões de pessoas durante sua longa história de mais de 2.500 anos.O Budismo é uma religião prática, devotada a condicionar a mente inserida em seu cotidiano, de maneira a leva-la à paz, serenidade, alegria, sabedoria e liberdade perfeitas. Por ser uma maneira de viver que extrai os mais altos benefícios da vida, é freqüentemente chamado de "Budismo Humanista".

O Judaismo
O Judaísmo tem este nome porque é a religião dos judeus, também chamados israelitas, ou hebreus.
No entanto, o Judaísmo não é apenas a religião dos judeus. É muito mais do que isso. É a religião de Deus, e todos os povos, línguas, tribos, raças e nações da Terra devem seguir esta religião, pois todos os homens foram criados por Deus, e por isso devem cultuar a Deus, e obedecer aos mandamentos d’Ele, que estão na Torá.
Torá Livro sagrado


O Islamismo

O islamismo é a religião fundada pelo profeta Maomé no início do século VII, na região da Arábia. O Islã é o conjunto dos povos de civilização islâmica, que professam o islamismo; em resumo, é o mundo dos seguidores dessa religião. O muçulmano é o seguidor da fé islâmica, também chamado por alguns de islamita. O termo maometano às vezes é usado para se referir ao muçulmano, mas muitos rejeitam essa expressão - afinal, a religião seria de devoção a Deus, e não ao profeta Maomé.

O Candomblé

O candomblé é uma religião africana trazida para o Brasil no período em que os negros desembarcaram para serem escravos. Nesse período, a Igreja Católica proibia o ritual africano e ainda tinha o apoio do governo que julgava o ato como criminoso, por isso os escravos cultuavam seus Orixás, Inquices e Vodus omitindo-os em santos católicos.

Os orixás para o candomblé são os deuses supremos. Possuem personalidade e habilidades distintas bem como preferências ritualísticas. Estes também escolhem as pessoas que utilizam para incorporar no ato do nascimento podendo compartilhá-lo com outro orixá caso necessário.

Os rituais do candomblé são realizados em templos chamados casas, roças ou terreiros que podem ser de linhagem matriarcal quando somente as mulheres podem assumir a liderança, patriarcal quando somente homens podem assumir a liderança ou mista quando homens e mulheres podem assumir a liderança do terreiro. A celebração do ritual é feita pelo pai-de-santo ou mãe-de-santo, que inicia o despacho do Exu. Em ritmo de dança o tambor é tocado e os filhos-de-santo começam a invocar seus orixás para que os incorporem. O ritual tem no mínimo duas horas de duração.

O candomblé não pode ser igualado à umbanda, pois são diferentes. No candomblé, não há incorporação de espíritos já que os orixás que são incorporados são divindades da natureza enquanto na umbanda as incorporações são feitas através de espíritos encarnados ou desencarnados em médiuns de incorporação. Existem pessoas que praticam o candomblé e a umbanda, mas o fazem em dias, horários e locais diferentes.


O Kardecismo

Atualmente, o espiritismo kardecista conta com cerca de 6,9 milhões de adeptos e existem em torno de 5,500 centros espalhados por todo Brasil. Observe estes números: “Em apenas dez anos, o número de adeptos do espiritismo, doutrina que se define como religião, filosofia e ciência, saltou de 1,r milhão para 6,9 milhões de pessoas. Somados os que não freqüentam regularmente seus centros, mas aceitam os seus princípios, baseados na reencarnação, na possibilidade de comunicação com os mortos e na caridade, os espíritas brasileiros chegariam a 20 milhões de pessoas, que compram 2.8 milhões de livros sobre a doutrina a cada ano” (Veja, 10/04/91, p. 40). O nome mais conhecido no kardecismo brasileiro é o de Chico Xavier, natural de Uberaba, Minas Gerais. É dito que Chico Xavier já incorporou cerca de 605 autores falecidos, 328 dos quais poetas.

A Umbanda

Existem algumas versões para a origem da Umbanda.
Tentaremos mostrar uma face dessa origem, salientando que não importa as formas variáveis da origem, e sim, como ela atua e o que têm em comum: sua essência.
O início do movimento Umbandista se coloca entre a primeira e a segunda metade do século XIX, junto ao candomblé. 
Os negros nas senzalas cantavam e dançavam em louvor aos Orixás, embora aos olhos dos brancos eles estavam comemorando os Santos católicos. Em meio a essas comemorações eles começaram a incorporar espíritos ditos Pretos-Velhos (reconhecidos como espíritos de ancestrais, sejam de antigos Babalaôs, Babalorixás, Yalorixás e antigos "Pais e Mães de senzala": escravos mais velhos que sobreviveram à senzala e que, em vida, eram conselheiros e sabiam as antigas artes da religião da distante África) que iniciaram a ajuda espiritual e o alívio do sofrimento material, àqueles que estavam no cativeiro.
Embora houvesse uma certa resistência por parte de alguns, pois consideravam os espíritos incorporados dos Pretos-Velhos como Eguns (espírito de pessoas que já morreram e não são cultuados no candomblé), também houve admiração e devoção. 
Com os escravos foragidos, forros e libertados pelas leis do Ventre Livre, Sexagenário e posteriormente a Lei Áurea, começou-se a montagem das tendas, posteriormente terreiros.
Em alguns Candomblés também começaram a incorporar Caboclos (índios das terras brasileiras como Pajés e Caciques) que foram elevados à categoria de ancestral e passaram a ser louvados. O exemplo disso são os ditos "Candomblés de Caboclo". Muito comuns no norte e nordeste do Brasil até hoje.
No início do sec. XX surgiram as Macumbas no sudeste do Brasil, mas precisamente no Rio de Janeiro (sendo que também existiam em São Paulo) que mesclavam ritos Africanos, um sincretismo Afro-católico e outros mistos magísticos e influências espíritas (kardecistas). Isso era feito isoladamente, por indivíduos e seus guias, ou em grupamentos liderados pelo Umbanda ou embanda que era o chefe de ritual. 
De certa forma, com o passar do tempo, tudo que envolvia algo que não se enquadrava no catolicismo, protestantismo, judaísmo ou no espiritismo, era considerado macumba. Virou um termo pejorativo e as pessoas que a praticavam, o que podemos rotular como uma "Umbanda rudimentar", não estavam muito interessadas ou preocupadas em dar-lhe um nome. Porém, o termo Umbanda já era utilizado dentro de uma forma de culto ainda meio dispersa e sem uma organização precisa como vemos hoje.
A mais antiga referência literária e denotativa ao termo Umbanda é de Heli Chaterlain, Contos Populares de Angola, de 1889. Lá aparece a referência à palavra Umbanda.

UMBANDA: Banto - Kimbundo = arte de curar.

Segundo Heli Chatelain, tem diversas acepções correlatas na África (ref.: Cultura Bantu):
1 - A faculdade, ciência, arte, profissão, negócio:
1a) de curar com medicina natural (remédios) ou sobrenatural (encantos);
1b) de adivinhar o desconhecido pela consulta à sombra dos mortos ou dos gênios, espíritos que não são humanos nem divinos;
1c) de induzir esses espíritos humanos que não são humanos a influenciar os homens e a natureza para o bem ou para o mal;

Com o passar do tempo a Umbanda foi se individualizando e se modificando em relação ao candomblé, ao Catolicismo e ao Espiritismo. Através dos Pretos-Velhos e Caboclos, que guiaram seus "cavalos" (médiuns), a Umbanda foi adquirindo forma e conteúdo próprios e característicos (identidade cultural e religiosa) e que a difencia daquela "Umbanda rudimentar" ou Macumba.
A incorporação de guias de Umbanda também ocorreu em outras religiões além do Candomblé, como foi no caso do espiritismo. Em 1908, na federação espírita, em Niterói, um jovem de 17 anos, Zélio Fernandino de Moraes, foi convidado a participar da Mesa Espírita. Ao serem iniciados os trabalhos, manifestaram-se em Zélio espíritos que diziam ser de índio e escravo. O dirigente da Mesa pediu que se retirassem, por acreditar que não passavam de espíritos atrasados (sem doutrina). 
As entidades deram seus nomes como Caboclo das Sete encruzilhadas e Pai Antônio. No dia seguinte, as entidades começaram a atender na residência de Zélio todos àqueles que necessitavam, e, posteriormente, fundaram a Tenda espírita Nossa Senhora da Piedade.
Zélio foi o precursor de um "trabalho Umbandista Básico" (voltado à caridade, assistencial, sem cobrança e sem fazer o mal e priorizando o bem), uma forma "básica de culto" (muito simples), mas aberta à junção das formas já existentes (ao próprio Candomblé nos cultos Nagôs e Bantos, que deram origem às Umbandas mais africanas - Umbanda Omoloko, Umbanda de pretos-velhos-; ou aquelas formas mais vinculadas ao espiritismo - Umbanda Branca-; ou aquelas formas oriundas da Pajelança do índio brasileiro - Umbanda de Caboclo -; ou mesmo formas mescladas com o esoterismo de Papus - Gérard Anaclet Vincent Encausse -, esoterismo teosófico de Madame Helena Petrovna Blavatsky (1831-1891), de Joseph Alexandre Saint-Yves d´Alveydre - Umbanda Esotérica, Umbanda Iniciática, entre outras) que foram se mesclando e originando diversas correntes ou ramificações da Umbanda com suas próprias doutrinas, ritos, preceitos, cultura e características próprias dentro ou inerentes à prática de seus fundamentos.
Hoje temos várias ramificações da Umbanda que guardam raízes muito fortes das bases iniciais, e outras, que se absorveram características de outras religiões, mas que mantém a mesma essência nos objetivos de prestar a caridade, com humildade, respeito e fé.
Alguns exemplos dessas ramificações são:

 “Umbanda tradicional” - Oriunda de Zélio Fernandino de Moraes”;

 “Umbanda Popular” - Que era praticada antes de Zélio e conhecida como Macumbas ou Candomblés de Caboclos; onde podemos encontrar um forte sincretismo - Santos Católicos associados aos Orixas Africanos”;
"Umbanda Branca e/ou de Mesa" - Com um cunho espírita - "kardecista" - muito expressivo. Nesse tipo de Umbanda, em grande parte, não encontramos elementos Africanos - Orixás -, nem o trabalho dos Exus e Pomba-giras, ou a utilização de elementos como atabaques, fumo, imagens e bebidas. Essa linha doutrinaria se prende mais ao trabalho de guias como caboclos, pretos-velhos e crianças. Também podemos encontrar a utilização de livros espíritas - "kardecistas - como fonte doutrinária;

“Umbanda Omolokô" - Trazida da África pelo Tatá Trancredo da Silva Pinto. Onde encontramos um misto entre o culto dos Orixás e o trabalho direcionado dos Guias;

"Umbanda Traçada ou Umbandomblé" - Onde existe uma diferenciação entre Umbanda e Candomblé, mas o mesmo sacerdote ora vira para a Umbanda, ora vira para o candomblé em sessões diferenciadas. Não é feito tudo ao mesmo tempo. As sessões são feitas em dias e horários diferentes;

"Umbanda Esotérica" - É diferenciada entre alguns segmentos oriundos de Oliveira Magno, Emanuel Zespo e o W. W. da Matta (Mestre Yapacany), em que intitulam a Umbanda como a Aumbhandan: "conjunto de leis divinas";

"Umbanda Iniciática" - É derivada da Umbanda Esotérica e foi fundamentada pelo Mestre Rivas Neto (Escola de Síntese conduzida por Yamunisiddha Arhapiagha), onde há a busca de uma convergência doutrinária (sete ritos), e o alcance do Ombhandhum, o Ponto de Convergência e Síntese. Existe uma grande influência Oriental, principalmente em termos de mantras indianos e utilização do sanscrito;

"Umbanda de Caboclo" - influência do cultura indígina brasileira com seu foco principal nos guias conhecidos como "Caboclos";

"Umbanda de pretos-velhos" - influência da cultura Africana, onde podemos encontrar elementos sincréticos, o culto aos Orixás, e onde o comando e feito pelos preto

A PORTA DA FRENTE

A quantidade de médiuns que entram e saem dos terreiros em São Paulo e no Brasil, são enormes, alguns mudando para outro terreiro ou dand...